PARASITAS |
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Porquê desparasitar?
texto: Eduardo Gomes
Penso que não é necessário fazer grandes dissertações para nos apercebemos rapidamente das razões pelas quais devemos fazer desparasitações regulares de equinos. Mesmo assim aqui ficam três das principais razões:
Riscos do uso prolongado do mesmo desparasitante
O uso sistemático de antihelminticos de largo espectro têm vindo
a registar-se efectivos na sua acção face aos Grandes
Estrongilos. Esta acção sobre os grandes estrongilos, não tem sido efectiva
face aos pequenos estrongilos, que pelo contrário, têm vindo a desenvolver resistências.
(Estrade, 2000)
Ainda segundo Mauriel Estrade (2000), os Cyatosthomum
são de momento porventura os parasitas mais difíceis de eliminar, devido aos
casos de resistências que se têm vindo a verificar em relação ás moléculas de
benzimidazois e pamoato de pirantel. Na causa do aparecimento destas resistências
estão a grande frequência de tratamentos, a utilização da mesma família de desparasitantes
por longos períodos de tempo, e quiça sub-dosagens por má aplicação dos desparasitantes
(cálculos aproximados ou desperdícios na altura da aplicação).
Na luta contra os pequenos estrongilos é necessário ter em atenção as formas
larvares enquistadas. Estas funcionam como forma de resistência. Face a estas
formas existem três substâncias com capacidade efectiva:
Qualquer que seja a família de desparasitantes utilizados, é aconselhável a alternância dos produtos, afim, de evitar o aparecimento de resistências. É ainda igualmente importante hoje em dia efectuar-se uma rotação lenta das substâncias utilizadas (de um, ano para o outro) e não rápida (a cada desparasitação), afim de evitar as resistências múltiplas. (Estrade, 2000)
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Práticas para uma boa desparasitação:
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